terça-feira, 30 de novembro de 2010

Comer é Crer



Desiring God - Jon Bloom
…Ou o Que Jesus Quis Dizer Quando Disse: Todo o Que Come a Minha Carne e Bebe o Meu Sangue Tem a Vida Eterna” (João 6:54)
No dia anterior, Jesus tinha alimentado cinco mil pessoas com alguns pães e peixes. E depois, naquela noite, ele andou quilômetros além do Mar da Galiléia antes de alcançar com seus discípulos que estavam no barco. A multidão que ele alimentou o seguiu até Cafarnaum. Eles sabiam que algo maravilhoso havia acontecido. Na noite passada eles viram Jesus mandar seus discípulos embora no único barco que tinham. E agora, aqui estava ele! Só um milagre para levá-lo até lá tão rápido. Outro motivo para ele ser rei!
Mas bem na hora que o clima estava no ar, Jesus acabou com a ideia. Para os seus fãs adoradores ele disse,
A verdade é que vocês estão me procurando, não porque viram os sinais miraculosos, mas porque comeram os pães e ficaram satisfeitos. Não trabalhem pela comida que se estraga, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem lhes dará. Deus, o Pai, nele colocou o seu selo de aprovação (João 6:26-27).
Confuso, eles perguntaram-lhe como eles poderiam trabalhar para agradar a Deus. Ele respondeu-lhes: “A obra de Deus é esta: crer naquele que ele enviou". (v.29, ênfase minha)
(Note: Deus não está procurando por trabalhadores, mas sim por crentes)
Jesus era um herói para aquela multidão, porque ele os alimentou assim como Moises! No entanto, Jesus discerniu que havia algo de muito errado no entusiasmo deles. Estavam entusiasmados em comer o “pão do céu”. E de fato, Jesus veio para lhes dar o pão do céu, mas não aquele tipo de pão. Jesus não veio para dar-lhes comida perecível para seus corpos perecíveis. Ele veio para dar comida não perecível para as almas não perecíveis dos homens.
De forma a revelar a comida que eles realmente queriam, Jesus começou a fazer afirmações que soavam muito estranho. Ele disse-lhes que ele era o verdadeiro pão que desceu do céu que dá vida ao mundo e todo aquele que comer do pão viverá eternamente. Depois disse:Este pão é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo". (v.51)
Isso soou muito estranho. Parecia canibalismo. E a multidão recusava aceitar isso, e aí ele os pressionava ainda mais: Eu lhes digo a verdade: Se vocês não comerem a carne do Filho do homem e não beberem o seu sangue, não terão vida em si mesmos. Todo o que come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é verdadeira comida e o meu sangue é verdadeira bebida (João 6:53-55).
A campanha - “Jesus para Rei” - evaporou. As pessoas iam embora balançando a cabeça. “O homem louco queria que a gente comesse sua carne!” Eles não entenderam nada do que Jesus estava dizendo.
Então, o quê que ele quis dizer? Aqui vão algumas dicas:
o Como você trabalha para o alimento que dura até a vida eterna? Creia em Jesus (v. 27, 29).
o “Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim [em fé] nunca terá fome; aquele que crê em mim nunca terá sede (v. 35).
o Porque a vontade de meu Pai é que todo o que olhar para o Filho e nele crer tenha a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia (v. 40).
o Asseguro-lhes que aquele que crê tem a vida eterna” (v. 47).
Para Jesus comer é crer; beber é crer. Ele promete a vida eternal para aqueles que crêem nele.
Crer no quê? Bem, crer em tudo o que ele diz. Mas, especificamente aqui, crer que sua morte – o quebrar de seu corpo e derramar de seu sangue – paga por completo a punição pelos nossos pecados e que sua justiça perfeita é gratuitamente nos dada em troca da nossa injustiça. É isso que João 3:26 significa. Crer que é assim que nós “comemos” o corpo de Jesus e “bebemos” seu sangue. É precisamente por isso que ele instituiu a Ceia do Senhor – ele não queria que nós esqueçamos do cerne do que cremos sobre ele.
Quando a multidão se ofendeu com suas duras palavras, Jesus disse: “O Espírito dá vida; a carne não produz nada que se aproveite. As palavras que eu lhes disse são espírito e vida. Contudo, há alguns de vocês que não crêem" (vv. 63-64). Algumas das duras palavras do Senhor são feitas para expor a descrença.
Provavelmente Pedro não entendeu completamente o que Jesus quis dizer naquela hora – assim como muitas outras coisas que você não entende por complete, mas Pedro não foi embora. Ao invés disso, ele disse a Jesus: Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras de vida eterna. Nós cremos e sabemos que és o Santo de Deus” (vv. 68-69).
Então, eu e você, imitemos Pedro.

O efeito das drogas

A América Latina é conhecida por sua amabilidade, alegria e festividades. E muitas vezes é o que ela é. No entanto, o que tem se visto ultimamente é o contrário. As drogas acabaram com a amabilidade, a alegria foi substituída pelo medo e as festividades perderam seu lugar para ônibus queimados em cidades como o Rio de Janeiro. Qual é a reação da sociedade a essa situação? Jornalistas de empresas como BBC, the Economist e Frontline escreveram sobre esse assunto.
Oriana Zill e Lowell Bergman procuraram a fundo o porquê de o mercado de drogas ser tão lucrativo. Alguns dos motivos citados por eles no texto Do the Math: Why the Illegal Drug Business is Thriving foram: a facilidade da compra de narcóticos, o número de usuários, a produção de drogas e o comércio das mesmas.
As drogas ilícitas geram bilhões de dólares que são repassados de um lugar para o outro e países latino-americanos como Colômbia e México têm desempenhando um grande papel nesse cenário criminoso. O número de usuários reflete a quantidade de dinheiro gerada por esse sistema sujo. A Cidade de Nova Iorque é palco para esse show; em média 800 mil pessoas gastam 200 dólares em drogas ilícitas em um final de semana. Em um ano, só Nova Iorque gasta em torno de 832 milhões de dólares, mais de um bilhão de reais. Imagine o mesmo nas outras grandes cidades mundo afora. A produção de drogas ilícitas não demanda muito esforço nem conhecimento e por isso elas podem ser facilmente cultivadas e produzidas baixando o preço das mesmas. Um quilo de cocaína processada, por exemplo, quando produzida na Colômbia, pode chegar a 66 mil dólares nos Estados Unidos.
Grande parte do problema ainda está na população. Consumir drogas no final de semana para simplesmente curtir a vida era algo que se fazia muito nos anos 70 e 80, mas parece que a ficha ainda não caiu para os jovens de hoje. Não só nos EUA essa situação se repete. Oriana Zill e Lowell Bergman chamam a atenção para os treze milhões de americanos que usam drogas recreativas (cocaína, ecstasy e maconha) regular ou casualmente e não vêem nenhum problema nisso.
O jornal The Economist retratou em 2009 as atrocidades que estavam acontecendo no Rio. Nos dias 17 e 18 de outubro do ano passado o Brasil e o mundo ficaram pasmados com o que os traficantes fizeram no Rio. Atearam fogo em dez ônibus, assassinaram 25 pessoas e derrubaram um helicóptero da polícia. Apesar de ter aparecido na mídia e a polícia ter contornado e combatido a situação, não colocaram um fim a violência. Quase um ano depois e a tensão voltou colocando o Rio como evidência, não por causa da Copa ou da Olímpiada, mas por causa do medo.
O jornalista da BBC que escreveu o texto sobre o Brasil relatou os acontecimentos recentes no Rio de Janeiro. A violência que se retrata na cidade maravilhosa é assustadora. A polícia militar foi acionada para combater contra essa onda de brutalidade. A população do Rio de Janeiro ficou alarmada com os bloqueios de diversas ruas, arrastões, carros e ônibus sendo queimados e tiroteios constantes. Esses ataques que, provavelmente, foram planejados por traficantes de drogas influentes nas favelas do Rio, tiveram que ser combatidos pela polícia. O que chama a atenção, no entanto, é que há muito tempo a situação nas favelas cariocas está de mal a pior. Foi necessário chegar ao ponto que chegou para as autoridades colocarem um basta.
É visível o efeito das drogas no Rio. O poder que elas tem nas mãos dos traficantes e a violência que elas demonstram contra os usuários e não usuários é absurdo. Para muitos consumir drogas de vez em quando, ou só no final de semana parece não ser nada; entretanto, o dinheiro está indo de uma forma ou de outra para a violência. Um baseado que se compra, uma carreira de cocaína que se cheira contribuiu para a morte de alguém inocente, e para o medo constante de morar sob o domínio de traficantes. Dormir ao som de tiroteios não é gracioso e muito menos agradável como dormir no silêncio. A tensão que envolve o cenário das drogas no Rio não só aflige a população local, mas todo o Brasil. Férias no Rio? Muitos turistas devem ter cancelado suas viagens.

domingo, 7 de novembro de 2010

I Seminário de Pesquisa em Tradução - IL - LET - UnB









I Seminário de Pesquisa em Tradução - IL - LET - UnB

O seminário parece estar muito interessante. Exposição de posters, palestras e discussões relacionadas a tradução. Se você puder ir, não perca. ;)

Às raízes do clássico

Empresas de luxo que eram fiéis às suas raízes não sobreviveram simplesmente a recessão, elas prosperaram.

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A noite do dia 9 de fevereiro não parecia ser ideal para festa. Nova Iorque ficou presa nas garras de um dos invernos mais rigorosos registrados, e a economia estava congelada. No entanto, alguns dos convidados que estavam no Park Avenue Armory, enquanto tomavam champanhe francês e comiam sanduíches de carne Wagyu, pareciam notar isso. Estavam lá para uma festa de gala organizada pela Hermès, empresa francesa de bolsas e moda casa há 173 anos. O pretexto para a festa foi a inauguração do dia seguinte da nova loja Hermès de 278 metros quadrados para homens, em uma casa em formato de jóia na Madison Avenue. Esta será a 24ª loja da empresa nos Estados Unidos junto com as outras 250 no mundo, mas a primeira a ser dedicada exclusivamente aos homens.

Se essa foi a causa ostensiva para um evento de gala, não se sabe, entretanto, a Hermes tinha razões mais profundas para comemorar. A empresa é uma das poucas marcas de luxo que não só resistiu à crise financeira global, mas como também prosperou. A maioria das marcas do mundo da moda caíram no ano passado. De acordo com a Bain & Company, o mercado de luxo caiu pela primeira vez durante esta recessão, caindo 10 por cento nos EUA e 8 por cento no mundo todo em 2009. Porém, a Hermès conseguiu aumentar as vendas em 8,5 por cento, incluindo uma colisão de 11 por cento no último trimestre (e um ganho enorme de 20 por cento nas Américas). Seu segredo? Ao invés de reduzir os preços, seguir a moda, ou se adaptar ao mercado, a Hermès decidiu se concentrar no que faz melhor: produzir clássicos atemporais de alto custo, mas com qualidade impecável do tipo que dura a vida inteira.

Já se pode dizer que é o fim dessa tendência: a experiência da Hermès e algumas outras marcas mostram que a crise não matou o mercado de luxo. Os compradores acabaram de se tornar mais exigentes, "se afastando do consumo conspícuo, logotipos de mercado, e cores vivas", diz o analista do HSBC Erwan Rambourg, em vagas meias verdades. Como Bernard Arnault, presidente da LVMH, que viu as vendas de seu carro-chefe, Louis Vuitton, crescerem em dois dígitos no ano passado, diz: "com a crise, bling-bling é coisa do passado." Em vez disso, houve o que Luca Solca da Sanford C. Bernstein chama de "ação de qualidade", que algumas empresas inteligentes têm aproveitado para voltar ao básico. Mesmo as empresas mais na moda, como Christian Lacroix, têm ido a falência, marcas antigas se mantiveram leais aos seus clientes ao redobrar sua atenção no que fazem melhor: bolsas clássicas e lenços da Hermès, bagagem à moda antiga da Louis Vuitton e casacos inspirados em modelos da I Guerra Mundial da Burberry.

Algo semelhante está acontecendo na indústria hoteleira. Empresas antigas e de confiança, como Ritz-Carlton, estão segurando firme, e empresas asiáticas, como Raffles e Shangri-La, estão se expandindo ao cuidadosamente replicarem seus modelos tradicionais e se encaixarem em novos lugares. No ramo de automóveis, a Bentley, que tem sua linhagem na década de 20, acaba de introduzir um novo modelo superpoderoso que nos leva de volta no tempo até quando o carro acelera. E a indústria da aviação tenta entrar em ação com suas companhias de alta tecnologia trazendo suítes de primeira classe nos ares que soam como os vagões ferroviários da Era Vitoriana e a Idade de ouro em luxuosas as viagens aéreas.

Todas estas empresas parecem ter reconhecido que, durante crises, as pessoas, especialmente as mais ricas, não param de gastar, mas são muito mais conservadoras na hora de comprar. Uma mulher que, durante o boom, poderia ter comprado cinco bolsas caras ao ano pode comprar apenas uma ou duas agora, mas essas são ainda mais suscetíveis a marcas conhecidas pela qualidade e atemporalidade. "As pessoas estão em busca de afirmação," diz Rambourg. Então, elas procuram produtos como as malas da Louis Vuitton, que não são "apenas mais uma bolsa bonita, mas um objeto intrinsecamente precioso, quase uma peça de arte," diz Luca Solca – algo como "um grau de investimento", nas palavras do presidente Tod da Diego Della Valle. Este processo favorece grandes empresas consolidadas que estão fora de moda sazonal. Milton Pedraza, da empresa nova-iorquina de pesquisa de mercado do Luxury Institute, diz que em um momento como este, as empresas bem sucedidas podem estar " na beira da última moda, mas não apostam na marca em todo em algo muito arriscado. As pessoas não vão comprar Versace."

Tendo reconhecido isso, marcas antigas e conhecidas estão fazendo tudo o que podem para enfatizar suas raízes tradicionais. Durante a recente New York Fashion Week, a LVMH, proprietária de Louis Vuitton, uma empresa de 156 anos, mais conhecida por suas malas pesadas, que estão vendendo muito bem mesmo e até as mais novas ofertas de artigos como relógios sofrem – realizou-se um evento denominado "A Arte do Artesanato" para educar os jovens designers modernos sobre a importância de valores antigos, tais como artesanato e domínio das competências tradicionais.

A Hermès, que também tem o seu início como fabricante de freio e sela, enfatiza em seus bens de couro, laços e lenços ultraclássicos com um preço mais na moda. Apesar da nova loja para homens ter tênis de couro na cor vinho e uma luva de beisebol no valor de 8.500 dólares, essas não são realmente o foco. De acordo com Bob Chávez, o CEO da operação americana da Hermès, a maior parte das vendas recentes da empresa veio de seus principais produtos, enquanto as compras de bens mais evanescentes como perfume caíram. Pierre-Alexis Dumas, diretor artístico de 43 anos baseado em Paris, ressalta que o conceito principal da empresa é simples: "O que significa qualidade, e como alcançá-la?" Chávez acrescenta que a empresa também pretende distinguir-se através do serviço." A Hermès não é sobre moda," ele me disse. "Não é nem mesmo uma casa de moda. Somos uma casa de artesanato. Estamos empenhados em fazer produtos que têm uma qualidade duradoura e são muito versáteis", mesmo se isso significar que muitos clientes de longa data visitam as lojas Hermès para reparar bolsas de 20 anos do que comprar novas.

Minha própria experiência com a empresa confirma isso. Enquanto digito, eu tenho um bolso na minha camisa com um pequeno caderno de couro curtido com seixos da Hermès que nitidamente caracteriza os valores que Chávez e Dumas ressaltam. O caderninho foi presente de uma namorada francesa, e me pareceu uma extravagância absurda quando eu o ganhei, eu fiquei chocado ao descobrir o preço, mas depois de quase cinco anos de uso, o caderninho dificilmente mostra algum desgaste (um ponto para qualidade). Enquanto isso, as duas vezes que eu fui a lojas Hermès, uma vez em Nova Iorque e outra ao carro-chefe em Paris na Rue du Faubourg Saint-Honoré, fui surpreendido com a preciosa atenção que recebi, apesar de eu estar para discutir o que é basicamente a coisa mais barata que a empresa oferece (dois pontos pelo serviço).

A Hermès trabalha duro para manter essas virtudes de diversas maneiras. Por um lado, é bastante cautelosa em expansão, ainda que os mercados de luxo cresçam no mundo desenvolvido. A China recentemente tomou o lugar dos Estados Unidos como o segundo maior mercado para bens de luxo depois da Europa, e as vendas da Hermès, subiram em até 29 por cento no ano passado. Mesmo assim, "você não vai encontrar Hermès aqui e ali", disse Chávez. Em segundo lugar, a empresa mantém elevados padrões de serviço, com freqüência de envio de toda a equipe de volta à nave-mãe em Paris para treinamento. E a qualidade dos produtos é assegurada por produzir a maior parte delas na França (assim como Itália e Suíça), uma raridade nesta época de cadeias de fornecimento global. Ao contrário da maioria das outras marcas de luxo, a Hermès também insiste em produzir tudo sozinha, sem licenciados. Isso tem claramente o custo do dinheiro da empresa, por exemplo, recusa-se a entrar no negócio lucrativo de óculos porque não encontrou uma maneira de produzi-los em um padrão aceitável, mas Chávez considera um preço razoável a se pagar.

Mas por quanto tempo? Com o descongelamento das economias ocidentais, os analistas da indústria e executivos de luxo estão se perguntando quanto tempo essa fase anti-tendência vai continuar, e quando, se sempre, bling-bling será devolvido. Marcas famosas por seu brilho continuam a sofrer, mas as vendas da Bulgari caíram em 14 por cento no ano passado. E, pesquisas recentes sobre o impacto psicológico das crises mostram que a queda pode afetar os hábitos de compra de uma geração por décadas.

Dito isto, há duas razões para esperar mais modismo e glamour no nosso futuro. Um deles é o nosso instinto mais básico. Scott Galloway, professor da NYU, de estudos de marketing de luxo, espera que o consumo conspícuo retome logo, assim que as pessoas tiverem dinheiro no bolso novamente. "Enquanto os homens sentem a necessidade de difundir o seu DNA para os quatro cantos da terra, eles vão comprar Porsches", diz ele. "E, enquanto as mulheres procurarem quantas ofertas para acasalamento forem possíveis, elas vão continuar comprando sapatos Manolo Blahnik."

Até mesmo o sex appeal não nos leva de volta a Manhattan, provavelmente, nos levará a Pequim. Os varejistas já estão desfrutando de uma fase de grande expansão em mercados emergentes como China, Índia e Brasil que pouco sofreram com a recessão e tem a classe média emergindo e novos ricos. Embora esses países representem atualmente apenas cerca de 20 por cento do mercado de luxo global, a Bain prevê que, em breve, a mudança de indivíduos para a classe alta nestes países aumente os gastos em luxo de 20 a 35 por cento nos próximos cinco anos. A mensagem para Hermès e outras marcas de luxo, em outras palavras, é que elas não devem vender muitas luvas de beisebol de 8.500 dólares nos Estados Unidos, mas uma bola de futebol no Rio pode ser uma outra história.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Moda e Crise econômica

Traduzindo: Classic to the Core

A noite do dia 9 de fevereiro não parecia ser ideal para festa. Nova Iorque ficou presa nas garras de um dos invernos mais rigorosos registrados, e a economia estava congelada. No entanto, alguns dos convidados que estavam no Park Avenue Armory, enquanto tomavam champanhe francês e comiam sanduíches de carne Wagyu, pareciam notar isso. Estavam lá para uma festa de gala organizada pela Hermes, empresa francesa de bolsas e moda casa há 173 anos. O pretexto para a festa foi a inauguração no dia seguinte da nova loja Hermès de 278 metros quadrados para homens, em uma casa em formato de jóia na Madison Avenue. Esta será a 24ª loja da empresa nos Estados Unidos junto com as outras 250 no mundo, mas a primeira a ser dedicada exclusivamente aos homens.